Intro

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Com essa campanha inédita buscamos democratizar não só a beleza, mas também o acesso à saúde, por meio de informação de qualidade para o grupo e para a sociedade. Mais que um mês de conscientização, queremos fortalecer o senso de pertencimento da comunidade trans e mostrar, na prática, a importância do acolhimento da diversidade

Viviane Pepe

Diretora de comunicação da Avon Brasil

Em todo o mundo, a saúde das pessoas transgênero é essencialmente invisível. No Brasil, é ainda pior porque a exclusão da saúde trans é uma plataforma governamental sem diretrizes para pessoas trans que foi colocada sob o Ministério da Família, cujo ministro disse durante a inauguração: "É uma nova era no Brasil, meninos vestem azul e meninas vestem rosa".

Por 13 anos consecutivos, o Brasil é o país onde mais pessoas trans morrem do que em qualquer outro lugar do mundo.

De fato:

  • 89% das pessoas trans não podem pagar por assistência médica
  • 62% usam hormônios por conta própria
  • 47% têm depressão

O Outubro Rosa sempre falou com mulheres cisgênero sobre o câncer de mama. O Novembro Azul (Movember) se comunicou com homens cisgêneros sobre a prevenção do câncer de próstata. As pessoas trans foram excluídas dessas conversas sobre saúde.

Esses meses de conscientização sobre saúde são essenciais para mobilizar as marcas e a sociedade para o bem-estar das pessoas. Assim, a AVON viu uma oportunidade de abrir um espaço sem precedentes entre o Rosa e o Azul para responder a perguntas sobre saúde da comunidade transgênero, oferecer assistência médica e pressionar por mudanças na sociedade.

A AVON criou o Mês Violeta, um novo mês de conscientização entre os dias 15 de Outubro Rosa e 15 de Novembro Azul para discutir a saúde transgênero. Iniciamos a conversa com um filme estrelado por alguns dos mais proeminentes influenciadores transgêneros do Brasil.

Durante 30 dias, as redes sociais da AVON se tornaram um hub de conteúdo confiável sobre saúde trans, onde as pessoas puderam tirar todas as suas dúvidas com médicos especialistas.

Em parceria com a Avus, uma plataforma gigante de telemedicina, a AVON conseguiu oferecer milhares de consultas médicas gratuitas para a comunidade. Pessoas que nunca tiveram acesso a cuidados de saúde tiveram-no pela primeira vez por causa do Mês Violeta.

"Sou transgênero e nunca me senti tão bem recebida como agora", disse uma mulher transgênero no Twitter.

Pessoas que nunca tiveram acesso à saúde receberam consultas médicas gratuitas. Desafiando o governo nacional, os governos locais promoveram a saúde transgênero pela primeira vez na história do Brasil. Como outros meses de saúde de alta visibilidade, o Mês Violeta agora faz parte do calendário oficial da AVON, e as marcas estão se juntando à conversa.

"Tenho 30 anos e nunca vi uma campanha como essa, que abraça minha saúde. Isso me dá esperança", disse um homem trans no Instagram.

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